quarta-feira, 29 de abril de 2009

Nhoque da sorte

Para quem acredita que pode dar uma forcinha para a sorte, hoje é uma boa oportunidade. Conta a lenda que em um dia 29, um frade andarilho perambulava por um vilarejo, em algum lugar da Itália. Com fome, bateu à porta de uma casa e pediu comida. Foi recebido por um casal que, mesmo com certa desconfiança, o convidou para sentar-se à mesa com eles. O único alimento que tinham para oferecer era nhoque, sete nhoques para cada um. Depois de comer, o frade agradeceu a acolhida e se foi. Para surpresa do casal, ao retirar a mesa, havia embaixo dos pratos moedas de ouro.

É claro que para toda superstição há os incrédulos, nesse caso, aqueles que garantem que o ritual de comer nhoque todo dia 29 nasceu na América do Sul, como estratégia de restaurantes que precisavam aumentar a clientela. De qualquer maneira, vale a pena arriscar.


Origem da massa
Relatos contam que o nhoque existe desde os antigos gregos e romanos. Na Itália, chamaram-no primeiramente de macarrão. Na Idade Média, porém, já era conhecido com o nome atual. Em português: nhoque. Em italiano: gnocchi.

Simpatia
Colocar uma nota de qualquer valor sob o prato com nhoque. Em pé, separe sete nhoques e coma um a um. Para cada nhoque, faça um pedido diferente. O dinheiro colocado sob o prato deve ficar guardado até o próximo dia 29, para garantir a fartura. Outros dizem que deve ser dado a alguém que necessite ou usado quando for feita nova simpatia. Depois de tudo isso é só saborear o restante do prato!

P.S.: Em breve iremos publicar a tradicional receita de nhoque feita pela Malu e pela D. Branca. Quem sabe no próximo dia 29 você não se anima a preparar. Agiliza aí, Vivi!

Com informações do Terra Culinária e O Estado de São Paulo.
Crédito da foto: Restaurante Famiglia Caliceti di Bologna

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